Minha mãe cozinha uma pêra e duas maças pequenas com açúcar. O pai me olha com atenção. Teme por mim. Os cachorros correm frenéticos, brincam, pulam de um sofá a outro. Paco me olha fundo nos olhos, abana o rabo duro e pede um abraço.
Sinto o cheiro doce da pêra e das maças que cozinham. Dica da Camila aperfeiçoada com o toque do meu anjo em forma de mãe. É assim nesses dias que deveriam ser tristes. Apenas deveriam. Estranha sensação de paz, de dias inesquecíveis da minha infância, onde Cowboys and Angels e Freedom, ambos de George Michael, um dos preferidos de mamãe, dividiam os dias quentes com o cheiro de coentro no feijão e a casa sempre cheia.
Eu fico indo muito lá na infância. É uma referência boa. Gosto de voltar lá, viver um pouquinho aqueles dias, ver o quanto envelhecemos com esse tempo que insistiu em passar, e que mesmo assim nos faz unidos como sempre.
Começa a novela. Nunca subestime o poder de uma novela. Algo barato, beirando a um produto industrial para um “intelectualóide bobo”, mas é muito bom o momento em que juntos, eu, meu pai e minha mãe, rimos e definimos os rumos das tramas. Nos une ainda mais. Nos faz felizes unidos no sofá verde e bege.
É disso que precisava, meus pais. Viver mais perto. Pra que cruzar o mundo atrás de pessoas fascinantes se tenho duas aqui, do meu lado o tempo todo? E o aniversário está chegando, a Copa também. Não vejo a hora. Sempre gostei do abraço do meu pai no dia do meu aniversário e do olhar da minha como quem diz: “foi nesse dia...”. E a Copa? A Copa é uma tradição aqui em casa. Vai ser mais alegria para esses dias meio nublados. Pipoca colorida, bolo de fubá, o verde e amarelo pra todo lado. Vai ser bom gritar gol ao lado deles.
Eu sei que é tudo confuso. Não sei o que será daqui para frente. Ainda não sai lá fora, não vi as pessoas. Algo dentro de mim diz que nada vai mudar. Mas que estranhamente vai mudar pra melhor.
Sinto o cheiro doce da pêra e das maças que cozinham. Dica da Camila aperfeiçoada com o toque do meu anjo em forma de mãe. É assim nesses dias que deveriam ser tristes. Apenas deveriam. Estranha sensação de paz, de dias inesquecíveis da minha infância, onde Cowboys and Angels e Freedom, ambos de George Michael, um dos preferidos de mamãe, dividiam os dias quentes com o cheiro de coentro no feijão e a casa sempre cheia.
Eu fico indo muito lá na infância. É uma referência boa. Gosto de voltar lá, viver um pouquinho aqueles dias, ver o quanto envelhecemos com esse tempo que insistiu em passar, e que mesmo assim nos faz unidos como sempre.
Começa a novela. Nunca subestime o poder de uma novela. Algo barato, beirando a um produto industrial para um “intelectualóide bobo”, mas é muito bom o momento em que juntos, eu, meu pai e minha mãe, rimos e definimos os rumos das tramas. Nos une ainda mais. Nos faz felizes unidos no sofá verde e bege.
É disso que precisava, meus pais. Viver mais perto. Pra que cruzar o mundo atrás de pessoas fascinantes se tenho duas aqui, do meu lado o tempo todo? E o aniversário está chegando, a Copa também. Não vejo a hora. Sempre gostei do abraço do meu pai no dia do meu aniversário e do olhar da minha como quem diz: “foi nesse dia...”. E a Copa? A Copa é uma tradição aqui em casa. Vai ser mais alegria para esses dias meio nublados. Pipoca colorida, bolo de fubá, o verde e amarelo pra todo lado. Vai ser bom gritar gol ao lado deles.
Eu sei que é tudo confuso. Não sei o que será daqui para frente. Ainda não sai lá fora, não vi as pessoas. Algo dentro de mim diz que nada vai mudar. Mas que estranhamente vai mudar pra melhor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário