Dia ia. Dia ficava. Até que um dia, foi. Sem nuvens, sem luzes, sem esperas e gravatas e palavras mal usadas. No momento em que se foi, fiquei meio oco por dentro. A imensidão da beleza de um sentimento que se perdeu. Que deixa a marca marcada viva e morta dentro de algo que já não existe mais.
As borboletas trazem. As borboletas levam. Todo dia é assim. Toda paixão está escondida ai. Doença mal curada, caras mal lavadas, pedras e pedras e aquele brilho já sem brilho, aquela sensatez, a verdade, o infinito perdido no acabado aclamado fim de lágrimas e de dias sem fim.
Promessas bondosas, queridas repetidas. Se vai a dor do vazio e fica a esperança dos teimosos românticos, melancólicos e adoradores de biscoito com guaraná na madrugada.
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