Algo brilha lá na frente. Está longe. Não posso tê-lo. Não sei decifrá-lo. Algo me chama sem gritar. Me espera sem lamentar. Me busca sem tocar. Deixei os muros seguros pois meu coração diz que muros seguros não existem. Cada um constrói o seu. Só ou abraçados, cada um faz existir o seu muro. E os belos muros daquele sonho não são meus.
Quando se busca a si mesmo de verdade é assim. Apelos bruscos, interrupções, coisas bonitas que se partem e que partem para algum lugar além dos muros. Buscar a si requer perdas, requer o sofrimento de conviver com perdas e de lembrar as perdas. Viver é perder, é ser, é inverter, morrer, saber e não saber. Viver é ter. É se lançar no mar desconhecido e fascinante de novos rumos, novas fantasias, novos dias de flores e luzes amarelas. Então, perder e ter estão assim, bem casados, juntos e “in-separados”. Eu já sabia disso na queda, nos dias escuros, nos corredores imundos. Cheiro azedo de solidão mastigada por estranhos prazeres. Uma busca frenética pelo olhar doce a me olhar por todos os dias rosas e azuis e verdes. E fui me perdendo e me condenando a uma prisão que hoje me liberta e me faz ver além dos muros seguros de nossos sonhos. Vivo liberto de mim mesmo. Voando por jardins repletos de borboletas azuis que sorriem sem medo, sem freios. São dias de ricas imagens, coisas doidas que se desfazem em desejos de dias melhores. São vidas em ciclos, são pitadas de felicidades, palavras sem medidas, instantes de alegrias, calma bem vivida.O mal me traz o bem. Traz de volta quando me perdi em mim mesmo. Essa mania estranha de desembrulhar, fazer diferente pra teimar, assustar com tamanha beleza. Vou me encontrando, pulando muros, esquecendo um pouco, lembrando um dia. Vou em busca de mim, desse algo que brilha além dos muros. Sou eu. Apenas eu. Esperando.
Quando se busca a si mesmo de verdade é assim. Apelos bruscos, interrupções, coisas bonitas que se partem e que partem para algum lugar além dos muros. Buscar a si requer perdas, requer o sofrimento de conviver com perdas e de lembrar as perdas. Viver é perder, é ser, é inverter, morrer, saber e não saber. Viver é ter. É se lançar no mar desconhecido e fascinante de novos rumos, novas fantasias, novos dias de flores e luzes amarelas. Então, perder e ter estão assim, bem casados, juntos e “in-separados”. Eu já sabia disso na queda, nos dias escuros, nos corredores imundos. Cheiro azedo de solidão mastigada por estranhos prazeres. Uma busca frenética pelo olhar doce a me olhar por todos os dias rosas e azuis e verdes. E fui me perdendo e me condenando a uma prisão que hoje me liberta e me faz ver além dos muros seguros de nossos sonhos. Vivo liberto de mim mesmo. Voando por jardins repletos de borboletas azuis que sorriem sem medo, sem freios. São dias de ricas imagens, coisas doidas que se desfazem em desejos de dias melhores. São vidas em ciclos, são pitadas de felicidades, palavras sem medidas, instantes de alegrias, calma bem vivida.O mal me traz o bem. Traz de volta quando me perdi em mim mesmo. Essa mania estranha de desembrulhar, fazer diferente pra teimar, assustar com tamanha beleza. Vou me encontrando, pulando muros, esquecendo um pouco, lembrando um dia. Vou em busca de mim, desse algo que brilha além dos muros. Sou eu. Apenas eu. Esperando.
Um comentário:
"...perder e ter estão assim, bem casados, juntos e “in-separados..."
É meu herói porque você me salvou, me trouxe luz nos dias escuros e sorrisos e histórias, pra eu viver e pra eu contar, pra eu aprender e quem sabe ensinar. Costuras um retalho por vez e escolhe apenas aqueles que podem brilhar na bela colcha da vida. Faz suas escolhas e alcança a vida que sonhou ter. As amizades que sempre buscou chegam por entre muitos onde ficam poucos.
És a mais bela historia e o sorriso que me nasce ao vê-lo, jamais mudará.
Amo-te
ETN
Meu beijo
Ri.
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