Tipo, se eu fosse escrever um livro sobre mim, gostaria de escrever sobre tudo o que não fiz ou que não vivi. Torna a coisa mais abrangente e bem mais interessante pra mim e para quem lê. Tipo, ontem descobri assistindo a um documentário num canal UHF que gosto muito de The Mamas & The Papas. Minha ignorância musical me negava o conhecimento dos responsáveis de canções como “California Dreamin’”, e “Moday Monday”. E não só desvendar todos os mistérios dos pais de músicas que canto exaustivamente sempre que toca no rádio do carro ou nas festas de formatura, chatíssimas por sinal, (não as músicas, as festas), como me apaixonar por Mama Cass (quem não sabe, como eu até ontem, Cass Elliot é a integrante rechonchuda). Como ela cantava! Coloca todas essas pseudocantoras metidas a divas em qualquer saco que você possa imaginar. Que voz! Que presença de palco! Como eu quis muito ser amigo daquela mulher. Receber ela em casa, ouvir suas histórias, ouvir sobre a sua vida, ouvir como o excesso de peso não a incomodava, e ouvir ela cantar “Dream a Little Dream Of Me”.
Aproveite que você nasceu no tempo das facilidades e entra na Internet, num desses muitos buscadores de música e procure por essa. Certamente já ouviu. E certamente vai concordar comigo de que ela é belíssima! “Um sonho, um pequenino sonho de mim”. Lembra aquelas canções dos musicais da sessão da tarde. Na companhia da minha mãe e dos biscoitos maizena com leite. Pronto! Vou começar a falar da minha mãe. Bastaram menos de pouco mais de vinte linhas para falar dela. Não que não goste dela ou de falar sobre ela, mas é que andei percebendo o quanto é recorrente falar dela nas coisas que escrevo.
E na verdade, acho que é por isso que estou escrevendo agora. Não tenho a pretensão de escrever um livro. Escrever um livro é uma responsabilidade que não quero para mim, não nesse momento. Estou escrevendo para, por mais absurdo que pareça o que vai ler, me conhecer melhor. E é exatamente por isso que talvez apenas eu mesmo leia. Um psicólogo talvez, assim economizo pelo menos uma sessão (não sou pão duro, mas é tempo de cuidar das finanças pessoais). Talvez eu deixe os amigos mais próximos, Ri Antunes, Maíra, Bruna, Fê, Marcello cabeça de panetone. Os amigos de sempre para o mesmo de sempre: as lamentações do Cláudio. Talvez eu deixe o meu namorado ler. Talvez não.
Escrever sobre você (e aqui digo que não vou escrever sobre tudo o que não fiz ou vivi, para isso existem todos os outros livros) requer um computador, umas boas músicas, tempo disponível e um motivo. Tenho tudo isso. E tenho até um pouco mais, como diz a música. Então pronto: tenho um primeiro capítulo. Não! Não quero essa obrigação de capítulos. Gosto de organização, mas não quero capítulos. Capítulos me lembram a responsabilidade de escrever um livro e pior, terminar o livro a que se pretende escrever. E se não pretendo escrever um livro (não estou tentando te convencer que não quero escrever um livro quando na verdade quero só para conseguir a sua simpatia e ver onde isso tudo pode parar, realmente não vejo aqui a primeira página de um livro), então não pensarei em capítulos. Leia isso como um grande desabafo em partes.
Nesse exato momento, de uma noite quente do dia 19 de dezembro de 2006 (percebe-se a proximidade do Natal), estou sendo observado por meus dois pequenos cachorros. O Senhor Paco e a Senhorita Lara. Assim mesmo, os chamo de Senhor e de Senhorita. Um casal muito simpático com quem irei cear na “tão esperada” noite natalina. Minha mãe foi visitar meus avós no interior, meu irmão passará na casa da sogra (literalmente) e meu pai vai passar tomando conta da padaria. E assim passarei com Senhor Paco e Senhorita Lara. Até fui convidado para algumas festas (a que queria mesmo ir não fui convidado, mas entendo, ou acho que entendo, os motivos de não receber o esperado convite). Mas pensando bem, olhando para esses dois salsichinhas adoráveis, e sabendo que o Natal é uma data para se passar ao lado de quem amamos e de quem nos ama, então estou fazendo o certo. Amo eles porque eles me amam sem que eu precise pedir. Me amam sendo quem sou. Me amam e não pedem nada em troca (tudo bem, as vezes eles querem uns ossinhos), mas neles vejo a alegria que sentem quando chego em casa. Passar o dia de Natal com eles será um prazer. Não posso esquecer de dizer isso a eles e agradecer.
Dois mil e seis foi um ano com uns 742 dias mais ou menos. O ano incomum. Poderia dizer que foi o ano maravilhoso, mas não foi. Poderia dizer que foi o ano trágico, e também não estarei sendo justo. Acho que foi um pouco de tudo. O melhor e o pior distribuídos em comuns dias de um ano como qualquer outro. E fins de ano geralmente são melancólicos e repletos de saudade de coisas que ainda nem vivi, desse eu espero um pouco mais de..., melhor, não espero nada para não me decepcionar.
Minha intuição me dizia que muitas coisas aconteceriam na minha vida e receio que muitas delas já aconteceram.
Aproveite que você nasceu no tempo das facilidades e entra na Internet, num desses muitos buscadores de música e procure por essa. Certamente já ouviu. E certamente vai concordar comigo de que ela é belíssima! “Um sonho, um pequenino sonho de mim”. Lembra aquelas canções dos musicais da sessão da tarde. Na companhia da minha mãe e dos biscoitos maizena com leite. Pronto! Vou começar a falar da minha mãe. Bastaram menos de pouco mais de vinte linhas para falar dela. Não que não goste dela ou de falar sobre ela, mas é que andei percebendo o quanto é recorrente falar dela nas coisas que escrevo.
E na verdade, acho que é por isso que estou escrevendo agora. Não tenho a pretensão de escrever um livro. Escrever um livro é uma responsabilidade que não quero para mim, não nesse momento. Estou escrevendo para, por mais absurdo que pareça o que vai ler, me conhecer melhor. E é exatamente por isso que talvez apenas eu mesmo leia. Um psicólogo talvez, assim economizo pelo menos uma sessão (não sou pão duro, mas é tempo de cuidar das finanças pessoais). Talvez eu deixe os amigos mais próximos, Ri Antunes, Maíra, Bruna, Fê, Marcello cabeça de panetone. Os amigos de sempre para o mesmo de sempre: as lamentações do Cláudio. Talvez eu deixe o meu namorado ler. Talvez não.
Escrever sobre você (e aqui digo que não vou escrever sobre tudo o que não fiz ou vivi, para isso existem todos os outros livros) requer um computador, umas boas músicas, tempo disponível e um motivo. Tenho tudo isso. E tenho até um pouco mais, como diz a música. Então pronto: tenho um primeiro capítulo. Não! Não quero essa obrigação de capítulos. Gosto de organização, mas não quero capítulos. Capítulos me lembram a responsabilidade de escrever um livro e pior, terminar o livro a que se pretende escrever. E se não pretendo escrever um livro (não estou tentando te convencer que não quero escrever um livro quando na verdade quero só para conseguir a sua simpatia e ver onde isso tudo pode parar, realmente não vejo aqui a primeira página de um livro), então não pensarei em capítulos. Leia isso como um grande desabafo em partes.
Nesse exato momento, de uma noite quente do dia 19 de dezembro de 2006 (percebe-se a proximidade do Natal), estou sendo observado por meus dois pequenos cachorros. O Senhor Paco e a Senhorita Lara. Assim mesmo, os chamo de Senhor e de Senhorita. Um casal muito simpático com quem irei cear na “tão esperada” noite natalina. Minha mãe foi visitar meus avós no interior, meu irmão passará na casa da sogra (literalmente) e meu pai vai passar tomando conta da padaria. E assim passarei com Senhor Paco e Senhorita Lara. Até fui convidado para algumas festas (a que queria mesmo ir não fui convidado, mas entendo, ou acho que entendo, os motivos de não receber o esperado convite). Mas pensando bem, olhando para esses dois salsichinhas adoráveis, e sabendo que o Natal é uma data para se passar ao lado de quem amamos e de quem nos ama, então estou fazendo o certo. Amo eles porque eles me amam sem que eu precise pedir. Me amam sendo quem sou. Me amam e não pedem nada em troca (tudo bem, as vezes eles querem uns ossinhos), mas neles vejo a alegria que sentem quando chego em casa. Passar o dia de Natal com eles será um prazer. Não posso esquecer de dizer isso a eles e agradecer.
Dois mil e seis foi um ano com uns 742 dias mais ou menos. O ano incomum. Poderia dizer que foi o ano maravilhoso, mas não foi. Poderia dizer que foi o ano trágico, e também não estarei sendo justo. Acho que foi um pouco de tudo. O melhor e o pior distribuídos em comuns dias de um ano como qualquer outro. E fins de ano geralmente são melancólicos e repletos de saudade de coisas que ainda nem vivi, desse eu espero um pouco mais de..., melhor, não espero nada para não me decepcionar.
Minha intuição me dizia que muitas coisas aconteceriam na minha vida e receio que muitas delas já aconteceram.
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