10.9.06

Programmed to love

Eu disfarço mas estou sempre no mesmo lugar. O olhar por vezes se perde e quando sinto que estou longe meu corpo está ali, transformando coisas em coisas. Os mesmos delírios desconexos. As imagens do nada querendo dizer tudo o que se esconde lá dentro. Sou um pedestre invisível, e mesmo assim ando sempre pela calçada. Pegue em minha mão, estou programado para amar, programado para amar do amor tranqüilo. E se são apenas imagens, transforme isso num sentimento que brota e que transborda dos lados de cá. São tantas as coisas que preciso dizer, tantas palavras mal escritas, impensadas e outras tão repetidas mas de novo tom, nova intenção e o novo desejo de dias sem fim. O frio foi embora, mas aquela sensação gelada de não lhe ter ainda faz doer a cabeça e me faz crer que o amor começa a nascer longe, tão longe que não posso tocá-lo. Então, os dias vão ficando assim, um vai e vem infinito, de possibilidades perdidas, do querer sufocado, dos medos que nascem e morrem e que voltam a nascer. Em tudo aquilo que parece e é. Não há mais segredos e mentiras. Um dia eu também vou querer existir sem essa obrigação amarga de ser feliz. E nesse dia serei assim, livre e quem sabe, seu.

Um comentário:

Anônimo disse...

Como geralmente atendo a alguns pedidos, cá estou, comentando o seu blog, achei que seria meio que invasão, mas com autorização não tem problemas rsrsrsrsrs

Só uma coisas, as coisas só irão realmente acontecer, quando estivermos preparados para podermos vive-la. Pense nisso!!!



Ton