Quando girei a garrafa da verdade na sala de velhos móveis, de plantas de metrópoles espalhadas pelas paredes como se seus moradores observassem os rumos daqueles dizeres duros e necessários, eu pude em fim suspirar e sorrir pro meu anjo no alivio permitido na tarde tão sonhada.
Na fração de segundo após o giro, naquele lento voltar ao passado e ver a vida como um flash de cores e cenas expostas sobre cenas e outras cenas inacabadas, me percebi como barquinho que ora vai e outra também. Não me importei com mais nada, era só girar e girar com aquela garrafa, esperar e agarrar forte. E como barquinho, em sua irregular forma, irregular rota, navegando por ondas tortas e bravios oceanos, não baixaria a ancora na gota que grita seus últimos instantes no fundo da garrafa. Era apenas girar, girar, e girar, girar girando e sorrir.
Em fim, respondida as perguntas que fizeram. Dói mais pra picar do que pra arrancar. Não rasguei papel em mínimos picotes, não dessa vez. Passou correndo e só pude acenar como adeus sabendo que esses dias não mais voltariam. A fúria acomodou-se tranqüila, bem quieta e comportada debaixo da cama. Melhor assim, pelo menos até que a chuva molhe novamente os sapatos vermelhos. Há reencontros pois então, e assim, como não sorrir? Canto “Crazy” bem alto, fetiche louco que se mistura nos meus contornos. É assim, coisa doida, sem nexo, sem sexo, no marasmo da onda que vai e que vem. É sol, é lua, é porto esperando, se escondendo de mim por ser bom demais para me receber nessa hora.
Deixa de lado que quero comemorar. As garrafas da verdade giraram como hélices frenéticas levantando vento e poeira não varrida pelas mesmas velhas vassouras de sempre. A claridade não perturba, vai me convencendo, me ganhando, me tendo de novo no meio de suas coxas macias e suadas. Escorrego pro lado de lá e já posso dormir mais tranqüilo. Tão perto e próximo ao principio abismo. Só vou voltar pra matar a saudade, pra lembrar como era bom. Me puxa pra dentro, bem devagarzinho, sem choros e esperneio. Fico de conchinha, cochilando bem mansinho com todos os diminutivos bonitinhos que juntei pela vida.
Me chame pelo apelido, me chame de vagabundo e atenderei com o mesmo sorriso. As garrafas giraram e a verdade é limpa como as nossas caras. Então sorria e comemore os felizes dias de nossas futuras risadas. Compre a passagem, amanheça o dia, não esqueça o transado óculos e suba a bordo de viagens inesquecíveis de dias sem fim.
Se já parti, se já me lancei, se fiz tudo por amor, bem brega como me permito agora, então não voltarei. Posso no máximo olhar para trás, sorrir tímido e acenar adeus. Ora vai, outra também.
Na fração de segundo após o giro, naquele lento voltar ao passado e ver a vida como um flash de cores e cenas expostas sobre cenas e outras cenas inacabadas, me percebi como barquinho que ora vai e outra também. Não me importei com mais nada, era só girar e girar com aquela garrafa, esperar e agarrar forte. E como barquinho, em sua irregular forma, irregular rota, navegando por ondas tortas e bravios oceanos, não baixaria a ancora na gota que grita seus últimos instantes no fundo da garrafa. Era apenas girar, girar, e girar, girar girando e sorrir.
Em fim, respondida as perguntas que fizeram. Dói mais pra picar do que pra arrancar. Não rasguei papel em mínimos picotes, não dessa vez. Passou correndo e só pude acenar como adeus sabendo que esses dias não mais voltariam. A fúria acomodou-se tranqüila, bem quieta e comportada debaixo da cama. Melhor assim, pelo menos até que a chuva molhe novamente os sapatos vermelhos. Há reencontros pois então, e assim, como não sorrir? Canto “Crazy” bem alto, fetiche louco que se mistura nos meus contornos. É assim, coisa doida, sem nexo, sem sexo, no marasmo da onda que vai e que vem. É sol, é lua, é porto esperando, se escondendo de mim por ser bom demais para me receber nessa hora.
Deixa de lado que quero comemorar. As garrafas da verdade giraram como hélices frenéticas levantando vento e poeira não varrida pelas mesmas velhas vassouras de sempre. A claridade não perturba, vai me convencendo, me ganhando, me tendo de novo no meio de suas coxas macias e suadas. Escorrego pro lado de lá e já posso dormir mais tranqüilo. Tão perto e próximo ao principio abismo. Só vou voltar pra matar a saudade, pra lembrar como era bom. Me puxa pra dentro, bem devagarzinho, sem choros e esperneio. Fico de conchinha, cochilando bem mansinho com todos os diminutivos bonitinhos que juntei pela vida.
Me chame pelo apelido, me chame de vagabundo e atenderei com o mesmo sorriso. As garrafas giraram e a verdade é limpa como as nossas caras. Então sorria e comemore os felizes dias de nossas futuras risadas. Compre a passagem, amanheça o dia, não esqueça o transado óculos e suba a bordo de viagens inesquecíveis de dias sem fim.
Se já parti, se já me lancei, se fiz tudo por amor, bem brega como me permito agora, então não voltarei. Posso no máximo olhar para trás, sorrir tímido e acenar adeus. Ora vai, outra também.
Nenhum comentário:
Postar um comentário